sábado, 25 de abril de 2009

Postagem antiga de meu diário em 2005

Petrópolis, 28 de fevereiro de 2005.
(segunda feira)

Tenho um nó em minha garganta desde cedo, mas não consigo chorar. Não consigo entender, às vezes passo horas à noite pensando e procurando motivos para que certas coisas aconteçam comigo, procurando entender porque às vezes parece que nada dá certo... Não quero parecer dramática, mas às vezes tenho a impressão que para o pouco tempo que vivi, muita coisa ruim me aconteceu: uma infância pobre e traumática, uma adolescência curta demais, a perda de meu primeiro filho, dois casamentos fracassados, as dificuldades financeiras constantes, o amor impossível, a solidão infinita que insiste em me perseguir mesmo em meio a multidões...
Reconheço que houve momentos de felicidade e bênçãos, mas acho que hoje estou triste demais para poder enumerá-los. Minha vida se apresenta escura e não vejo luz no fim do túnel...

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